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sábado, 5 de junho de 2010

Ficha limpa sancionado por Lula sem alterações

Justiça vai decidir se regras valerão para eleições de outubro.
Projeto proíbe candidatura de condenados em colegiados.

Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (4)
o projeto ficha limpa, que proíbe a candidatura de políticos
condenados pela Justiça em decisão colegiada em processos ainda não
concluídos. Segundo a Casa Civil, Lula não fez qualquer veto ao texto
aprovado pelo Senado. O Diário Oficial de segunda-feira (7) deverá
trazer a sanção de Lula.

Como a sanção aconteceu antes do dia 9 de junho, caberá agora ao
Judiciário decidir se o projeto provocará efeitos já nas eleições de
outubro. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que apresentou
o projeto ao Congresso com mais de 1,6 milhão de assinaturas, entende
ser possível aplicar já.


O projeto ficha limpa sofreu mudanças no Congresso. A versão inicial,
do movimento, desejava a proibição de políticos condenados já em
primeira instância. Ainda na Câmara, optou-se por proibir apenas os
condenados por colegiados, o que acontece geralmente na segunda
instância ou nos casos de quem tem foro privilegiado.

O texto que sai do Congresso permite um recurso extra para condenados
em colegiados a um órgão superior. Neste caso, se o outro órgão
permitir a candidatura ele terá de julgar com prioridade o processo em
andamento.

A versão final pode gerar dúvidas sobre a aplicação. O texto que saiu
do Senado colocou em todas as hipóteses de condenação expressões com
tempo verbal no futuro, como “os que forem condenados” ou “ os que
renunciarem” para escapar de cassação. Com isso, existem divergências
se a regra vale para quem já está condenado dentro do que prega o
projeto.

Um comentário:

  1. Na minha opinião e até para mostrar ao povo brasileiro a verdadeira " transparência da justiça ", essa maquiada ao longo de anos devido a impunidade aos escândalos de atos de corrupção cometidos pelo Executivo, Legislativo e Judiciário. Deve fazer valer para esse ano eleitoral e vou mais longe, no caso recente da ALEP que é notório o envolvimento da mesa diretora, todos deveriam ser proibidos de participarem dessas eleições, como forma de rigor na aplicabilidade da moral e ética da justiça.

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